sexta-feira, 2 de maio de 2008

Livro-Ponto

Ao menos para alguns funcionários públicos o registro da presença diária faz-se pela assinatura do Livro-Ponto. A mim, bem como aos demais terceirizados, resta o registro eletrônico mediante a aposição da impressão digital, diário e obrigatório.

O que percebo é que atrazos e faltas não são registrados àqueles trabalhadores; registram, habitualmente, em algum momento do dia ou do mês como se fossem servidores exemplares, mas eu tenho de ouvir quando me atrazo e não tenho o direito de compensar o horário! Normalmente o meu almoço dura meia hora e tenho de ficar feito uma besta parado aguardando o horário para registrar a reentrada, o serviço acumulando sobre a mesa. Absurdo!

Se pregamos a igualdade, por que não estamos todos sob a mesma vigilância? Ou o Livro-Ponto ou o registro eletrônico para todos!

Trabalho programando computadores, tarefa que requer concentração e ambiente adequado à organização e ao planejamento. Mas tenho de trabalhar em ambiente barulhento e, entre um pensamento e outro, atender ao telefone que chama com freqüência e que a maioria ignora o chamado. Que inferno!

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